Publicado em 30/08/2021 às 13:37, Atualizado em 30/08/2021 às 19:47
Estão programadas outras duas entregas, sendo uma em setembro e a outra no mês de outubro. No total, serão entregues 300 cestas
A prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo, entregou nesta segunda-feira (30) à diretoria da APAE (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais) 100 cestas básicas que a entidade repassará às famílias das crianças e pessoas com necessidades especiais atendidas pela entidade. Estão programadas outras duas entregas, sendo 100 cestas no dia 27 de setembro e mais 100 no dia 25 de outubro, totalizando 300 cestas.
O recurso para compra das cestas, em torno de R$ 117 mil, é uma parcela do socorro financeiro que a Prefeitura recebeu ano passado, por causa da pandemia do Covid-19, para aplicar na assistência social. A atual gestão conseguiu descontigenciar a verba em abril, quando a Câmara aprovou a abertura de crédito orçamentário. Foi aberto processo licitatório, mas em função do processo eleitoral, a entrega só pôde ser feita agora após concluída a compra.
"Nossa gestão sempre vai estar de portas abertas para parcerias como a APAE, instituição que presta um serviço de qualidade e de grande relevância social" ,destacou a prefeita. O presidente da entidade, Felipe Feitosa, agradeceu o apoio da prefeita que "sempre tem sido receptiva às demandas da APAE". Ele lembrou que a intervenção da prefeita foi determinante para a assinatura do convênio, no início deste mês, com a Secretaria Estadual de Saúde, para o repasse de R$ 240 mil reais para ajudar no custeio do atendimento de prestado às pessoas assistidas pela entidade.
Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Aletânia Ramires Gomes, a cesta tem 29 itens, desde alimentos básicos (arroz, açúcar, óleo de soja , feijão, leite , macarrão, ovos), itens de higiene (detergente, água sanitária, sabão em pó, sabonete, shampoo), além de iogurte, achocolatado, dentre outros produtos.
As cestas vão beneficiar famílias como a de dona Maria, de 35 anos. Ela é mãe de Isabela uma menina de 5 anos que tem paralisia cerebral, é cardiopata (usa marca-passo), e é uma das centenas de crianças especiais que são atendidas pela APAE.
Ela literalmente se “vira nos 30” para sustentar sua filha especial e seus outros três filhos. Sua maior renda é o salário mínimo do LOAS, benefício previdenciário a que já faz jus. Quem também espera ansiosa pela cesta básica é dona Jorsilene Auxiliadora, mãe do Pedro Gabriel, um menino de 5 anos que tem paralisia cerebral, que se alimenta por sonda. Ela e o marido estão desempregados.