Publicado em 25/01/2022 às 12:07, Atualizado em 25/01/2022 às 17:13
A construção do frigorífico de suíno de Sidrolândia começa em fevereiro e até o fim do ano entra em operação com previsão de abater inicialmente 40 animais, com 40 empregos diretos. A indústria será construída numa área de 4,5 hectares às margens da MS-162, à 17 km da área urbana, na saída para Quebra Coco.
Na manhã desta terça-feira (25) os secretários de governo, Elaine Brito e de desenvolvimento econômico, Ademir Osiro, se reuniram com o empresário Vanderlei Piana, responsável pelo empreendimento que receberá incentivos. Com base na legislação municipal, a Prefeitura vai conceder isenção de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) incidente sobre a construção. Também vai garantir o treinamento dos futuros funcionários que serão recrutados, preferencialmente entre os moradores do distrito de Quebra Coco (que fica a 12 km). Será criada uma linha de ônibus para garantir o transporte dos trabalhadores.
O cronograma do projeto foi confirmado pelo empresário que já perfurou o poço artesiano (com vazão de 14 mil metros por hora) para abastecer a indústria. Também já foi solicitado a ligação de energia elétrica, além dos licenciamentos. A estrutura de pré-moldados já foi encomendada. Serão 2 mil metros quadrados, sendo 1.300 da área de abates e produção de embutidos. O investimento previsto é de R$ 2 milhões.
À indústria será agregada uma pocilga com capacidade para engorda de 900 leitões, que vai abastecer os mercados de Sidrolândia, Campo Grande e Maracaju.
Vanderlei já assinou contrato com a Cooperalfa que vai fornecer os leitões (inicialmente trazidos de Santa Catarina). Ele vai receber os animais com 24 quilos e em 120 dias vai engordá-los até chegarem ao ponto de abate com cerca de 80 kg. Na fase inicial de funcionamento da central de produção de leitões que a Alfa vai montar numa área de 323 hectares na região do Assentamento Geraldo Garcia, à 40 quilômetros da sede da cidade, sentido Maracaju, o frigorífico vai abater 150 animais por semana e no restante do tempo, os trabalhadores vão produzir embutidos, costela, linguiça e bacon. A produção vai aumentar conforme evolua na proporção que o projeto da Alfa esteja funcionando o matrizeiro. Neste segmento só há três frigoríficos no Estado (em São Gabriel do Oeste e Dourados) para abastecer Mato Grosso do Sul.