Publicado em 17/04/2020 às 09:00, Atualizado em 15/09/2020 às 17:44
Vídeo orienta como lavar as mãos corretamente para se prevenir do coronavírus
A Prefeitura de Sidrolândia através da Secretaria de Saúde, realiza recomendações às pessoas com deficiência durante o período da pandemia do COVID-19, assegurando a proteção desse grupo que se encontra em situação de maior vulnerabilidade.
Considerando que as pessoas com deficiência precisam de diversos suporte como aparelhos, remédios, terapias, fraldas, instrumento de mobilidade, inclusive de atendimento pessoal como cuidadores, atendentes, pais, responsáveis, irmão e outros, devido à situação pandêmica pode elevar os custos ou dificultar o acesso a estas ferramentas.
A enfermeira e Coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Viviane Mitani, orienta para pessoas com deficiência física, visual e auditiva formas de se proteger do coronavírus
Deficiência física
Como os portadores de deficiência física utilizam vários instrumentos, ele pode carrear o coronavírus, sendo assim um transmissor, por isso é importante fazer a limpeza correta desses instrumentos.
- É necessária a higienização dos andadores, bengalas, muletas, cadeiras de rodas, órteses, próteses, usando água e sabão ou álcool líquido 70%, uma vez ao dia ou sempre após deslocamento externo; Também pode ser feito com a água sanitária, medindo 3 copos de água e 1 copo de água sanitária, mistura e coloca dentro de um frasco borrifador, depois só borrifar no instrumento para fazer a limpeza.
- A higienização de óculos e lentes também deve ser incorporada aos hábitos diários.
- Quando aceitar ajuda de outras pessoas na rua, pegue no ombro, em vez do cotovelo, porque a recomendação é tossir e espirrar no antebraço;
- Sempre que possível, evite o contato com outras pessoas. Pratique o distanciamento social, evitando apertos de mão, abraços e beijos no rosto. Cumprimente à distância;
Deficiência Visual e Auditiva
Para o deficiente visual, como o tato é um dos sentidos mais usados por esse público, é importante fazer a forma correta e a necessidade de lavar as mãos com frequência, principalmente após tocar maçanetas, corrimões, entre outros, é extremamente importante lavar com água e sabão ou álcool em gel.
No vídeo abaixo, a enfermeira Viviane, explica para os deficientes visual e auditivo a forma correta de lavar as mãos.
Esse processo de lavagem das mãos corretamente é preciso fazer várias vezes ao dia, porque o deficiente visual utiliza muito as mãos, e tem que ser extremamente limpa também todos os lugares que o portador tocar a superfície, os móveis, o sofá, tudo deve ser limpo, por isso o cuidador nessa hora é muito importante.
Pacientes acamados
É preciso ser feita uma limpeza rigorosa no quarto desse paciente acamado, não só no leito, podendo borrifar também a água sanitária no estrado, na parte da cama, no chão, isso vai eliminar o vírus. De acordo com a coordenadora Viviane Mitani, é necessário deixar a casa mais arejada
“Agora estamos vendo que com o frio chegando as pessoas fecham as casas, a gente se agrupa mais, então temos que abrir esses ambientes para entrar o ar e continuar lavando as mãos com frequência”.
Além das lavagens das mãos e lavagens dos utensílios, também deve cumprir a etiqueta respiratória, sendo para não sujar as mãos na hora de tossir ou espirrar, fazer no antebraço, e evitar tocar a boca, nariz e olhos.
Cuidadores
A orientação para os cuidadores é evitar sair de casa, não fazer agrupamento de pessoas, evitar compartilhar tereré e chimarrão. Porque esses cuidadores também pode levar o vírus para esses portadores de deficiência, se eles precisarem sair de casa, procurar chegar em casa, tirar toda roupa, fazer uma limpeza, tomar um banho e lavar o cabelo.
Se os cuidadores tiverem alguma dúvida pode procurar a sua unidade de saúde para tirar todas as dúvidas, e ao menor sintoma de febre, tosse, dor de garganta, também deve procurar a unidade de saúde para avaliar esses sintomas.
Os portadores de deficiência eles não fazem parte do grupo de risco, só se enquadram se eles tiverem acima de 60 anos, ou situações secundárias como pneumopatias, cardiopatias, convulsões, e outras situações que se enquadram como comorbidades, como pressão alta, diabete, gestante e crianças menores de 5 anos.