Nos dias 2 e 3, os profissionais da Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulheres de Sidrolândia participaram da “Capacitação sobre o Fortalecimento da Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, ministrado pela Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS). O encontro foi promovido sob a articulação da Diretoria de Políticas Públicas para as Mulheres do município e faz parte da programação da Campanha Agosto Lilás.
A Secretária Especial Natalia Souza explica que o objetivo foi de alinhar com os profissionais todas as ações que são oferecidas no município para as mulheres em situação de violências a fim de que todos os profissionais sejam multiplicadores dos conhecimentos e façam um acolhimento e atendimento adequado.
“O encontro também foi importante para discutir melhorias que podemos adotar a fim de facilitar e não revitimizar a mulher que está necessitando de auxílio para sair da situação”, disse ainda que novos projetos estão para começarem no município. “Nós já temos vários projetos como o Maria da Penha Vai à Escola, o Dialogando Igualdades e agora teremos também o Mãos Empenhadas Contra a Violência, que tem como objetivo capacitar os profissionais da área da beleza para atuarem como multiplicadores das informações sobre a violência, bem como as saídas que a mulher tem”, explicou. O projeto foi assinado pela prefeita no mês de janeiro de 2022.
Durante as atividades, as ministrantes Vanessa Vieira e Rosimeire Silveira apresentaram os dados estatísticos sobre a violência contra as mulheres e o Formulário Nacional de Avaliação de Risco que é utilizado como instrumento para identificar e gerir o risco de violência que a mulher poderá vir a sofrer.
“Nós já estivemos aqui em 2019, antes da pandemia, na qual tivemos uma reunião muito proveitosa. Agora, voltamos para ver como a rede está organizada e ficamos surpresas de ver os avanços, o tanto de programas que estão ativos pela Diretoria da Mulher”, afirmou Vanessa Vieira.
Segundo ela, um dos desafios agora é fazer com que todos os órgãos e sociedade civil se sinta pertencente a rede. “A violência não é só uma questão da polícia, da assistência social ou da saúde, mas de todos e todas nós. Quanto mais envolvimento, com certeza, refletirá no menor número de reincidência e processo de caso relacionado à violência doméstica”, finalizou.
Estiveram presentes os profissionais da Assistência Social, Saúde, Conselho Tutelar, Polícia Militar e Polícia Civil.