A Secretaria Municipal Saúde realiza neste sábado (16) o “Dia D” da Campanha de Multivacinação em crianças e adolescentes menores de 15 anos. As unidades de saúde da área urbana, e mais a do distrito do Quebra Coco, estarão abertas das 7h30 às 16h30 para atender crianças e adolescentes até 15 anos. A Campanha de Multivacinação segue até o dia 30 de outubro.
A Secretaria de Saúde chama a atenção sobre a importância da imunização como uma forma de garantir o controle e eliminação das doenças imunopreveníveis, como por exemplo: a pólio, rubéola e a síndrome da rubéola congênita.
“Para este ano, estamos esperançosos com esta campanha e pedimos aos pais que procurem as unidades de saúde. Apesar de estarmos em um cenário em que houve redução de casos da Covid-19, todos os municípios devem seguir os protocolos de biossegurança recomendados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) e pelo Ministério da Saúde, para minimizar o risco de infecção pelo Coronavírus”, reforça o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende.
Serão ofertadas vacinas para a atualização das Cadernetas de Vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.
Veja quais são as vacinas disponíveis:
Vacinas disponibilizadas para crianças: BCG; Hepatite B; Rotavírus humano G1P1 (VRH); DTP+Hib+HB (Penta); Pneumocócica 10 valentes; Meningocócica C (conjugada); Febre Amarela (Atenuada); Sarampo, Caxumba, Rubéola (SCR); Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (SCRV); Hepatite A (HA); Difteria, Tétano, Pertussis (DTP); Difteria, Tétano (dT); Papilomavírus humano (HPV); Varicela, pneumocócica 23-valente (Pncc 23*) vacina indicada para população indígena a partir dos cinco anos de idade.
Vacinas disponibilizadas para adolescentes: Hepatite B (HB recombinante); Difteria, Tétano (dT); Febre amarela (Atenuada); Sarampo, Caxumba e Rubéola (SCR); Papilomavírus humano (HPV); Meningocócica ACWY (conjugada); Pneumocócica 23-valente (Pncc 23) vacina indicada para população indígena.
Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) oferte imunizantes contra todas essas enfermidades, o Ministério da Saúde tem alertado para a queda da cobertura vacinal nos últimos anos. “Percebemos que desde 2015 a cobertura vacinal no Brasil vem diminuindo - reflexo do próprio processo pandêmico nos últimos dois anos. "Precisamos melhorar esta cobertura. Ampliar a cobertura vacinal e proteger a população é uma prioridade do governo federal. Manter a vacinação em dia é também um dever dos pais e responsáveis. Leve seu filho, sua criança e adolescente”, pediu o secretário em Vigilância do Ministério, Arnaldo Medeiros.
O Brasil, que registrava índices de vacinação acima de 90% por décadas, viu esse patamar se reduzir nos últimos anos, baixando para cerca de 60% de cobertura vacinal, levando preocupação às autoridades sanitárias. Doenças que eram consideradas erradicadas no país, como sarampo, por exemplo, voltaram a registrar casos, o que tirou do Brasil a condição de país livre do sarampo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em parte, a baixa cobertura, segundo autoridades do Ministério da Saúde, é explicada pela disseminação de notícias falsas (fake news) e pela atuação de grupos antivacinas.